Backup na nuvem e armazenamento de fitas magnéticas

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As empresas que lidam com dados de qualquer natureza têm a preocupação constante sobre o armazenamento e o backup de informações. Isso porque ao mesmo tempo que determinados dados precisam estar sempre em mãos, outros já não são mais úteis, mas não podem simplesmente serem descartados. Espaço, preço e segurança são alguns dos aspectos que devem ser considerados ao escolher onde guardar esses documentos.

Atualmente, um dos modelos mais comuns de backup é a nuvem, uma vez que apresenta um dos melhores custos-benefícios do mercado. Trata-se de uma ferramenta onde os dados são mantidos em um servidor compartilhado e remoto, o que viabiliza o acesso por meio de qualquer dispositivo conectado à internet. Isso significa que todos os arquivos ficam em um ambiente virtual seguro sem ocupar espaço físico ou no computador do usuário.

Mesmo com o avanço da tecnologia, o armazenamento em fitas magnéticas ainda tem adeptos. A modalidade está há mais de 70 anos no mercado e foi bastante popular nas décadas de 80 e 90 graças às fitas cassete e aos disquetes. Os adeptos das fitas magnéticas defendem que é uma modalidade segura, já que em condições ideais, os dados ficam guardados seguramente por aproximadamente 30 anos. 

Localização de documentos

Por outro lado, arquivos salvos em fitas magnéticas estão mais suscetíveis a perdas, além de requerer um espaço físico para armazenamento, o que não acontece no caso da nuvem. Ainda que seja possível armazená-las em locais terceirizados caso a empresa não tenha uma área própria à disposição para guardá-las, é preciso considerar a dificuldade de acessar o conteúdo em uma emergência, já que as fitas sequer estarão no mesmo prédio.

O quadro é agravado quando pensamos no teletrabalho, onde os colaboradores podem precisar acessar determinadas informações de diferentes partes do país ou do mundo. Neste caso, o acesso depende que um terceiro colete os dados da fita magnética e envie para o colega via e-mail, por exemplo, tornando o processo mais lento. 

Além disso, é preciso lembrar que a simples necessidade de localizar um arquivo fica mais devagar quando o backup está em fitas magnéticas, já que a identificação das fitas e seus conteúdos depende de um sistema de catalogação eficiente. Já na nuvem, encontrar um documento está a alguns cliques de distância, uma vez que basta digitar o nome do arquivo na aba de busca da própria nuvem.

Riscos de danos físicos

Vale lembrar que as fitas magnéticas também estão mais suscetíveis a danos físicos causados pelo ambiente. Altas temperaturas, umidade alta ou baixa demais, proximidade a campos magnéticos, poeira e o manuseio inadequado são algumas questões que aumentam o risco de perda de arquivos. Se comparado à nuvem, os riscos de danos ou perda de dados são significantemente maiores.

Mesmo que os adeptos às fitas magnéticas defendam a segurança, pois ficam menos expostos à ação do cibercrime, a recuperação de dados perdidos ou danificados é muito mais difícil. Isso acontece porque as informações são salvas sequencialmente, então a perda de uma parte pode se tornar um empecilho definitivo para a recuperação do conteúdo.

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