As empresas que lidam com dados sensíveis – informações relacionadas a situações de vulnerabilidade e discriminação – precisam dobrar a atenção quando precisam se desfazer de documentos. Isso porque jogar arquivos digitais na lixeira do computador não é suficiente para eliminá-los por completo, uma vez que é possível recuperar informações com o uso da tecnologia.
Se a companhia decidir se livrar de mídias físicas de armazenamento, como SSDs e HDs, ou simplesmente apagar documentos de um computador, é necessário que a destruição seja permanente. Ainda que a recuperação de dados seja um artifício importante para proteger as empresas, o procedimento pode ser usado maliciosamente e informações sensíveis e sigilosas podem acabar caindo nas mãos erradas.
O que são dados sensíveis
Vale lembrar que a categoria de dados sensíveis foi criada pela LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), em vigor desde 2020, e diz respeito a elementos que, nas mãos erradas, podem prejudicar o indivíduo, a exemplo de origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou organização de caráter religioso, filosófico ou político, dados referentes à saúde ou à vida sexual e dados genéticos ou biométricos.
A lei determina que a empresa é totalmente responsável pelos dados pessoais que armazena e está sujeita a sanções. O texto prevê advertências, multas de até 2% do faturamento anual e, até mesmo, a proibição parcial ou total da atividade referente ao tratamento de dados. A fiscalização é de responsabilidade da ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados). Então, todo cuidado é pouco ao lidar com esse tipo de informação.
Como eliminar dados sensíveis
Quando um documento é apenas jogado na lixeira, ele ainda pode ser recuperado por meio de hardwares ou por um profissional em computação forense. Se a necessidade é apenas excluir alguns arquivos com informações sigilosas e dados sensíveis que não podem ser recuperados, a orientação é usar um software específico para tornar os elementos inacessíveis e irrecuperáveis.
Porém, ao descartar dispositivos de armazenamento ou computadores inteiros, a companhia deve destruir as fontes de dados. No caso de discos magnéticos, tais como disquetes e HDs, é possível fazer a desmagnetização, que inutiliza totalmente as mídias e inviabiliza a recuperação de quaisquer informações. Quando não é possível desmagnetizar, é preciso fazer a destruição mecânica que, literalmente, esmagam os aparelhos.
Hoje, empresas como a CBL Tech oferecem o serviço de eliminação de dados – tanto a desmagnetização e destruição mecânica quanto softwares para a exclusão definitiva de informações de um computador – de acordo com os critérios da LGPD. Além disso, a CBL é representante autorizada de conceituadas marcas de equipamentos para eliminação de dados. Clique aqui e saiba mais.