O final do ano é um prato cheio para os cibercriminosos. Isso porque a época de férias faz com que as pessoas passem mais tempo online, além de movimentar os e-commerces com as compras de Natal. Por isso, as empresas precisam estar mais atentas para evitar a ação de hackers e, consequentemente, o roubo, a perda ou o vazamento de informações importantes.
Separamos seis medidas para evitar ciberataques nesta época do ano e começar 2024 com o pé direito. Continue lendo e saiba mais!
1- Mantenha os dispositivos e o site atualizados
Manter sistema operacional, aplicativos e programas atualizados é importante para a cibersegurança. Os desenvolvedores incluem correções que fortalecem as defesas contra novas ameaças, como vírus e erros recém-descobertos. A dica é configurar os dispositivos para alertar quando novas versões ou atualizações estão disponíveis ou, ainda, permitir que sejam instaladas automaticamente.
A orientação é a mesma para o site e outras plataformas da sua companhia, como a intranet. Assim como os sistemas operacionais, os próprios provedores do serviço costumam lançar atualizações que corrigem falhas na segurança.
2- Use senhas fortes
A organização deve incentivar que todos os usuários criem senhas fortes, contendo uma determinada quantidade de caracteres, números, letras (maiúsculas e minúsculas) e caracteres especiais, por exemplo, evitando combinações óbvias como datas de aniversário e números sequenciais. Além disso, a autenticação em dois fatores cria uma camada extra de segurança.
3- Tome cuidado com mensagens suspeitas
O phishing continua sendo uma das principais táticas adotadas pelos cibercriminosos. Por isso, é necessário que todos estejam atentos a e-mails e outras mensagens cujo remetente é desconhecido. Para evitar problemas, informe sua equipe para que nunca clique em links ou baixe anexos que tenham sido enviados por estranhos e sempre cheque a legitimidade do site ou endereço de e-mail antes de fornecer informações pessoais.
Uma recomendação para não cair nesse tipo de golpe é duvidar de mensagens e sites com promessas vantajosas, como produtos com preços bem abaixo do mercado e prêmios em dinheiro. E lembre-os de que as instituições financeiras e órgãos públicos nunca pedem dados pessoais por e-mail ou SMS.
4- Utilize uma VPN
A VPN (sigla em inglês para Rede Privada Virtual) estabelece uma comunicação entre o dispositivo e a internet por meio da criptografia dos dados transmitidos. Assim, eles não podem ser acessados por hackers, sendo uma ferramenta importante para a efetivação de transações ou para acessar redes de Wi-Fi públicas.
Ela pode ser instalada individualmente nas máquinas ou via roteador VPN, onde todos os aparelhos conectados já funcionam neste sistema seguro e privado. A rede privada virtual pode ser acionada e desativada com um simples comando do tipo liga/desliga.
5- Tenha um certificado digital
As empresas, em especial os e-commerces, precisam de um certificado digital SSL (Secure Sockets Layer) para garantir uma comunicação segura entre o cliente e o banco de dados da loja virtual. A ferramenta faz a criptografia de todos os dados fornecidos pelo usuário durante as transações, evitando ataques e roubo dessas informações.
6- Adote um sistema antifraude
Outra dica que vale principalmente para comércios online é a adoção de sistemas antifraude, que utilizam tecnologia de inteligência artificial para analisar o comportamento de compra dos usuários. Quando alguma atividade é considerada anormal e possivelmente fraudulenta, a operação é bloqueada. Hoje, algumas plataformas de hospedagem já têm o serviço integrado.
A segurança cibernética não deve ser negligenciada pelas empresas. Um ataque hacker pode significar a perda ou o vazamento de dados estratégicos, além de prejudicar a reputação da companhia. Vale lembrar que as medidas de segurança digital também são imprescindíveis para o cumprimento da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).