Criptoativos representam riscos à cibersegurança?

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on email

O investimento e o interesse da população em criptoativos não para de crescer. Em todo o mundo, este mercado movimentou US$ 20,1 bilhões em 2022, segundo relatório da Chainalysis. Ainda que possa trazer bons resultados financeiros, o aporte em ativos virtuais requer cuidados para não comprometer a cibersegurança.

Primeiramente, é importante entender que os criptoativos, a exemplo de criptomoedas como o bitcoin e os NFTs (sigla inglesa para Tokens Não-Fungíveis), são baseados no blockchain. Trata-se de um banco de dados que registra todas as transações envolvendo ativos virtuais. A tecnologia é considerada segura, porém, os criminosos aprimoraram suas técnicas conforme o modelo se popularizou.

Então, quem investe ou considera entrar neste mercado precisa estar atento às principais fragilidades relacionadas à cibersegurança. A CBL Soluções separou cinco pontos de atenção relacionados a este universo. Confira:

1- Phishing

O phishing é uma das técnicas mais comuns para roubo de informações. Nele, os criminosos enviam e-mail, SMS ou mensagens em redes sociais com técnicas de engenharia social para convencer a vítima a fornecer informações sigilosas ou clicar em links maliciosos.

Normalmente, os investidores de criptoativos recebem uma oferta, em nome de corretoras de ativos virtuais, para aumentar os lucros. Quando a vítima fornecer determinadas informações ou clica em um link infectado, corre o risco de ter a carteira digital roubada. Então, a dica é sempre duvidar de ofertas exuberantes e jamais clicar em endereços cuja procedência desconhece.

2- Plataformas ilegais

Outra ameaça são as corretoras ou plataformas de trade ilegais. Isso porque este é um mercado novo, ainda sem regulamentação na maioria dos países. Por isso, é necessário ficar atento ao escolher onde investir o dinheiro.

No Brasil, o Marco Regulatório dos Criptoativos foi sancionado em dezembro de 2022. O texto determina conceitos e processos que dão segurança jurídica para o setor financeiro e seus investidores. Porém, ainda falta editar o decreto que definirá as atribuições do Banco Central e da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) na regulação.

3- Cryptojacking

O cryptojacking é um dos crimes virtuais mais comuns desde a popularização dos criptoativos. Trata-se do uso indevido da máquina da vítima para minerar criptomoedas, atingindo tanto desktops e notebooks quanto outros dispositivos com acesso à internet, como smartphones, tablets e redes corporativas inteiras.

A maneira mais tradicional do crime é a distribuição de um malware, um tipo de programa malicioso que é instalado e explora os recursos para gerar novas unidades de moeda a partir do equipamento da vítima. Porém, há casos em que os criminosos instalam comandos JavaScript em páginas web para explorar computadores para a mineração de criptomoedas. Assim, basta que o usuário acesse um site ou clique em banners infectados.

4- Segurança das contas

Os investidores de criptoativos precisam estar de olho na segurança de suas contas. O problema também está relacionado à falta de regulamentação do mercado. Caso o usuário perca o acesso à plataforma que utiliza para armazenar ou transacionar seus ativos virtuais, não será possível recuperá-lo.

Neste caso, a recomendação é não manter os dados de acesso salvos no computador. Assim, se um hacker tiver acesso à máquina, será mais difícil que a conta seja roubada.

5- Usar plataformas de terceiros

Ainda que as transações com criptoativos normalmente fiquem concentradas em uma única plataforma, é comum os investidores que usam plataformas de terceiros para operações relacionadas. Há, por exemplo, serviços online ou softwares para emissão de relatórios para o cálculo de impostos.

Então, além de estar atento ao local onde realizam as transações envolvendo ativos virtuais, é importante estar atento à segurança e confiabilidade de plataformas cujo investidor fornece dados eventualmente. A expectativa é que o setor também seja positivamente impactado pela regulamentação do mercado.

Quer saber mais sobre o assunto e ter mais dicas de cibersegurança? Clique aqui.

Assine nossa NewsLetter

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.

Compartilhe esse post

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on email

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *